Como ajudei Keka a diminuir o uso do tablet

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Keka tinha o péssimo hábito de ficar muitas horas frente ao seu tablete. A mãe Suzana, dizia para mim que não conseguia fazê-la parar. Quando tentava era um choro incontrolável. Ela começou a oferecer o tablete com o intuito de ajudá-la nos momentos de refeições, o que foi uma iniciativa que trouxe consequências piores e mais desafiadoras mais tarde. Então, faço um apelo às mamães que estão lendo este artigo, não permitam que façam igual. O mais fácil, aparentemente, torna-se uma escolha de muitos conflitos e dificuldades mais tarde. Então, Keka passou a utilizar os eletrônicos não apenas no momento das refeições com o tempo e, sim, estendeu para momentos pela manhã, tarde e até a noite antes de dormir. O que interferiu enormemente no sono da criança, demorando mais tempo e tendo sonos mais agitados durante a noite. É importante dizer que Keka ainda constava com seus dois anos de idade, o que segundo a organização brasileira de pediatria e os estudos mais recentes do desenvolvimento infantil, o correto é ter ausência de todo e qualquer eletrônico até os dois anos de idade. Não foi nada fácil desfazer este hábito e não orientamos que façamos nada abrupto. É preciso planejamento e estratégia para ir a criança ir optando por outras atividades e, claro, nas primeiras semanas irá ser desafiador e a criança irá pedir o tablete ou a televisão, muitas e muitas vezes. Para estes momentos também iremos compartilhar as sugestões e orientações que oferecemos para Silvana.

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Primeiramente, ao invés de simplesmente proibir, ofereça alternativas para as crianças. Ensine-as a plantar uma flor, a cuidar de um animal, a ler histórias de seus interesses juntos. Apesar dos eletrônicos serem ainda mais atrativos porque envolve um processo de intensos estímulos apelativos, porém as crianças tendem a se envolver mais se os pais se incluem no processo. Escolhida algumas atividades novas para a criança se ocupar durante o dia e a noite, dialogue com teu pequeno, explique o porquê do tempo limitado frente as telas. Mostre as consequências ao pequeno e que você enquanto pai/mãe tem dever consciencial de cuidar e zelar pela saúde dele. Para pequeninas como Keka aos dois anos, utilize de histórias contadas para fazer com que ela absorva os aprendizados que você quer passar para ela naquele momento. ⠀ Ademais, escolha os momentos estratégicos que ela poderá utilizar algum eletrônico. Sempre sugiro aos pais escolher, principalmente às mães, que não há nada de mal em escolher momentos que precisam de um espaço para realizar alguma outra atividade. Só não faça isso um hábito constante ao longo do dia da criança. No caso da Keka, por mais que ela tivesse dois anos, não seria benéfico tirar drasticamente as telas, mas fomos diminuindo constantemente e quando ela completou seus três anos já estava utilizando o tempo adequado para esta faixa etária que é de no máximo uma hora por dia. Além do mais, acompanhe o que as crianças estão acessando e converse com elas sobre o assunto. Além de estar ciente do que suas crianças estão em contato, é uma excelente oportunidade de conviver e mostrar interesse pela sua criança. A presença é um dos fatores que segundo, Mikaela Oven da Parentalidade Consciente, gera autoestima na criança.

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Não é demais salientar aos papais e mamães que o exemplo continua sendo a ferramenta mais importante dentro da educação virtuosa da criança. Então, dê exemplo. A criança não separa o que você diz do que você faz. É preciso coerência na fala, não apenas a verbal, mas principalmente a não verbal. ⠀⠀⠀⠀ Por fim, já existem estudos que demonstram que o uso de telas antes de dormir não apenas prejudica o sono como também desenvolve déficit de memória, aumento de ansiedade porque deixa o cérebro em alerta, confunde o relógio biológico, entre outros. Por isso, desenvolva o hábito da leitura antes de dormir com a criança.

 

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